JOGO ASTROLOGICO

JOGO ASTROLOGICO

Pelotas 2012

Pelotas 2012

Oficina em Pelotas

Oficina em Pelotas

Em Pelotas 2012

Em Pelotas 2012

Pelotas 2012

Pelotas 2012

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sabe, por mais negativo e pessimista que o meu
interior esteja,
cheio de ansiedades e inquietações,
não há o que uma viagem não
transforme.Parece que
a estrada amplia os horizontes mesmo!
Ao chegar em outro lugar vemos outras coisas,
sentimosoutros
cheiros, ouvimos outros sons.
Tudo é diferente daquilo que vivemos
em nosso habitat
cotidiano - essa é a quadratura entre Sagitário/Virgem,

aquele desencontro entre esses dois signos, um
extremamente
cotidiano e prático e o outro altamente
filosófico e abstrato.
As retas intermináveis da região sul do estado do
Rio Grande do Sul
são perfeitas para que o fluxo
aconteça. As idéias fluem enquanto
o carro se desloca
sempre em frente, sem curvas. É uma viajem no
espaço
e no tempo, tudo passa, tudo anda!
Mas isso, não é o
mais importante. Existe uma coisa, algo que se descola
do corpo e da mente enquanto
transitamos, uma
sensação de espaço que acontece.
Começamos a nos ver de outra forma, modificando
nosso senso de importância das questões
que
estamos envolvidos. Percebemos também como
trazemos junto,
incrustado em nossa mente, idéias
de como tudo deve ser e estar.
E isso se reflete
na forma como vemos o novo lugar em que chegamos,
na relação que vamos tendo com esse novo lugar, seja
no hotel, na forma como lidamos com o taxista, com a
moça do restaurante.
As questões desse outro cotidiano nos parecem
muito diferentes, embora também
sejam cotidianas.
Leva um tempinho até as nossas idéias prontas irem
embora, se afastarem de nós.
Bom, e o que sobra então?....e s p a ç o..., ar,...
a r e j a m e n t o.
Isso se nos dermos conta do que trouxemos junto,
do que carregamos até aqui! Mas, invariavelmente,
no segundo ou terceiro dia relaxamos mais e então se
iniciam alterações, assimilamos novasidéias,
jeitos de
ser, ocorre uma abertura mesmo! Daí vem uma sensação
de gostar,
de estar inserido, de perceber que a Vida
acontece de várias maneiras diferentes.
Assim inicia, se dermos chance, uma relação simbólica
com a realidade
-novamente Sagitário/Virgem. Deixamos
para trás as verdades à que
estavamos acostumados,
apegados e sufocados. É uma espécie de
flexibilidade
que aparece. Isso cria um elo de continuidade aos
acontecimentos da Vida.
É um elo que tem uma conotação de espiritualidade,
eu acho....!
Espiritualidade como algo contínuo, mutante e
evolutivo. Então, quando
estávamos assolados pela
preocupação e pela mente discursiva, não
havia espaço
para essa mutação dos impulsos, para essa respiração
mais longa e curativa. Agora é possível a entrada dos
novos ventos
pela narina, que tocam o pulmão com
outra temperatura e respiramos aliviados e integrados.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Um pouco de Saturno em Libra

Entrando no Saturno em Libra, projeções, projeções, projeções...

Ontem assisti uma palestra do Sogyal Rinpoche que escreveu “O LIVRO TIBETANO DO VIVER E DO MORRER”, um daqueles livros indispensáveis. O tema da palestra era sobre a morte e o morrer, sincrônico ao momento do ano no signo de Escorpião. Muito incrível a movimentação de pessoas chegando ao auditório do Colégio do Rosário aqui em POA. Um dia quente por aqui e a palestra marcada para as 19h30 ainda com sol no horário de verão. As pessoas vinham chegando e o burburinho ia aumentando muita gente conhecida, aliás todos pareciam velhos conhecidos, uma espécie de “família kármica”. Era como se fosse um encontro marcado a muito tempo e o Rinpoche era o grande Pai. O seu jeito simples, espontâneo e gentil de tratar com todos me encantou, pensei em tudo que já fiz nessa busca pela consciência, as pessoas que encontrei pelo caminho, muitas estavam ali como uma lembrança de conexão, tudo muito tranqüilo, sabe quando as coisas estão encaixadas e encantadas....O clima era esse, um reencontro com tudo que estamos sendo no exato momento do estar ali. Foi muito bom sentir essa harmonia nas relações que em outros tempos não pareciam tão abertas assim. Sim, era isso!! Havia uma abertura no ar, uma abertura muito grande e focada numa busca, digamos, mais consciente de algo. Era uma abertura para o coletivo mas com uma total conexão individual consigo mesmo. Havia muitos buscadores ali no auditório, pessoas que estão nesse caminho a anos e de maneiras e formas diferentes, o budismo apenas catalisou o encontro.

Lá pelas tantas rinpoche falou das projeções da mente, de que nos acostumamos a ter uma mente voltada para fora na direção dos nossos olhos, do nosso olhar. E foi então que ele disse que a espiritualidade é simplesmente inverter o olhar para a direção de dentro, do olhar para dentro, é ali que residimos, como podemos encontrar algo fora, algo que está distante do dentro? Essa pergunta foi como uma chave para muitas reflexões – êta Saturno em Libra. Daí fez muito sentido a harmonia que havia no ar, era como se houvesse um certo cansaço das projeções, das dúvidas, das indecisões, dos questionamentos apenas mentais, da intelectualização excessiva, da razão eterna,etc.etc. E todos queriam ouvir algo sobre o processo do morrer inclusive pessoas idosas que ouviam com muita atenção.

Olhar para o rinpoche era muito sanador, a sua risada algo impressionantemente curativo, era um bálsamo, bastava! Mas , ele na sua sabedoria dizia: Aproveitem e fiquem acordados porque é a primeira vez que estou aqui e talvez eu não retorne. Assim ouvíamos e ouvíamos e ouvíamos.....

Então o dia foi assim e findou tranqüilo com as pessoas retornando às suas residências, uns mais próximos voltavam a pé, outros de ônibus, táxi e outros ainda, como nós de carro até a serra, com um tempo maior de viagem....

Abraços Du.K