JOGO ASTROLOGICO

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Pelotas 2012

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Oficina em Pelotas

Oficina em Pelotas

Em Pelotas 2012

Em Pelotas 2012

Pelotas 2012

Pelotas 2012

quarta-feira, 12 de junho de 2013



Há uma linha de desenvolvimento de consciência nos alinhamentos planetários. Da conjunção à quadratura, da quadratura à oposição, passando por todos os outros aspectos fluentes como sextil e trígono. A astrologia permite uma análise mais precisa e clara desse andamento, dessa evolução. Uma espécie de percepção consciente de um processo de desenvolvimento. Através dos diversos símbolos astrológicos vamos vendo uma manifestação arquetípica e cósmica acontecendo nos indivíduos e ao mesmo tempo na sociedade, na coletividade.
Os planetas exteriores são mais lentos no seu deslocamento e portanto marcam gerações de indivíduos. São chamados também de transpessoais ou transsaturninos.
Existem vários encontros entre planetas acontecendo ao mesmo tempo e um desses encontros mais intensos e renovadores é o de Plutão/Urano.
Estiveram em conjunção no sec.XVIII – 1710; sec. XIX – 1850; sec.XX – 1960; Nestes períodos se iniciaram muitas questões revolucionárias e renovadoras. Quando os planetas entram em quadratura essas questões se intensificam ao máximo causando uma desacomodação, justamente o que está acontecendo para nós atualmente, fazendo acontecer experiências muitas vezes drásticas. É sempre um período de agitação, descontrole, ação espontânea, enfrentamentos, quebras, rupturas. Tudo isso gera uma ansiedade, uma angústia, uma urgência, uma agressividade na psique. Os assuntos originados na última conjunção passam a ser o foco do momento. Para nós significa os atos revolucionários da década de 60/70.
A seguir passo uma síntese do autor Richard Tarnas em seu livro Cosmos e Psique.

Plutão conj Urano – anos 60
Planetas exteriores em astrologia são planetas relacionados à energias transpessoais, além do domínio do ego pessoal, caracterizam gerações porque ficam muitos anos em um signo. Quando esses planetas se encontram no céu, fazem um alinhamento, as características dos seus princípios se unem, se fundem e se influenciam mutuamente. Nos anos 60 do séc. XX, especificamente entre 60 e 72 ocorreu um alinhamento desses, uma conjunção, entre Plutão e Urano.
Urano-tem a ver com a energia prometeica, emancipador, rebelde, progressista, inovador, incitante, desestabilizador, catalisador de novas idéias, novos começos e mudanças bruscas e inesperadas;
Plutão-associa-se a um princípio dionisíaco, elementar, instintivo, extremo na intensidade, surgindo das profundezas, libidinal e destrutivo, transformador, sempre em evolução, transmite potência através de uma força titânica muito ligada ao coletivo em escala massiva;
A década de 60 do século XX foi uma época extraordinária, intensa, prometeica e germinal. Toda a década parece ter sido animada por um espírito (Zeitgeist) particularmente vivo e persuasivo-algo no ar. Uma força Elemental que destacou-se e instalou-se em nossa memória recente. A conjunção Plu/Ura trouxe fenômenos tais como:
-transformação social e política radical
-uma insurreição destrutiva
-uma potencialização massiva de impulsos revolucionários e rebeldes
-uma intensificação da criatividade artística e intelectual
-um avanço tecnológico de inusitada rapidez
-um incansável espírito de experimentação
-um impulso de inovação
-necessidade de liberdade em muitos campos
-revolta contra a opressão, adesão a filosofias políticas radicais e uma vontade coletiva de dar 
  nascimento a um mundo novo;

Este período onde Urano/Plutão estiveram em conjunção trouxe:
desenvolvimentos científicos notáveis; o pensamento ecológico; época de súbita irrupção e potencialização de contraculturas e culturas juvenis; uma emergência de distritos, comunidades e mundos bohemios e contraculturais historicamente significativos;

O princípio prometeico/urano traz a liberação e o despertar súbito daquilo que toca com conseqüências inesperadas e inovadoras,  perturbadoras e emancipadoras;
O princípio plutônico/dionisíaco atua por compulsão,  potencialização e intensificação daquilo que toca, com conseqüências profundamente transformadoras.

Nesse sentido podemos entender a década de 60/70 com as súbitas e extraordinárias explosões de liberação(urano) do erótico(plutão), a revolução sexual em todas as suas formas, o radical afrouxamento das restrições sexuais nos costumes sociais, a reinvidicação do corpo, a celebração da experiência sensorial, o esforço pessoal pela liberação erótica, o amor livre dos hippies, os incontestáveis festivais dionisíacos de música e dança, a desinibição sexual, a florescente imprensa alternativa, a revolução feminista, a nova disponibilidade de anticonceptivos, o começo da liberação homosexual, a publicação de livros de auto-ajuda.
Nessa mesma época despertou uma ampla atenção às idéias de William Reich, D. H. Lawrence e William Blake. Todo este período esteve marcado também por uma sexualidade explícita no teatro, na literatura, música, dança e cinema  desde 1960 com La Dulce Vita de Fellini à Satiricon (1969). E na música carregada de erotismo e teatralidade dos Rolling Stones, Jim Morrison, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Cream, The Who, Led Zeppelin, The Velvet Underground e muitos outros intérpretes e grupos similares.
Recorda-se um espírito de apaixonada energia e um selvagem abandono que dominava a época, a qualidade polimórfica orgástica da década. Todas essas qualidades específicas sugerem com extraordinário vigor a presença de um complexo princípio prometeico/dionisíaco.

Num cero sentido, os anos 60 desencadearam um impulso que catalisou uma imensa rebelião de motivação erótica contra as estruturas repressivas de autoridade estabelecida.

quarta-feira, 5 de junho de 2013



Quando a gente vive um período assim longo de incertezas, inseguranças,
mudanças radicais de visão de mundo, alta velocidade de transformações
estruturais e mentais, ficamos com uma espécie de "labirintite comportamental".
Andamos em círculos quadráticos elípticos, ou seja, sem direção nem sentido definidos.
Bom, e daí? Será que não foi sempre assim mesmo?
Pois é, parece que não. Diz que na época do cartesianismo, das desconexões globais, daquela ciência achatada de lógica e metodologia linear, da conquista 
da natureza,diz que ali tudo tinha uma explicação!
Pasmem, alguém explicava que tinha um certo e um errado! Era um tempo 
de muita segurança, claro, bastava aprender como fazer e pronto, estava 
tudo resolvido. E tudo parecia tão complexo, saber resolver o problema trazia 
a redenção. Tudo tinha começo meio e fim, havia um mundo que funcionava!
E a década de 60 do séc. XX foi o máximo, cientifizamos, ou cientifizemos 
 tudo em técnica.Tudo numa grande esteira de produção, do intelecto à 
cultura num piscar de olhos. Descobrimos os produtos! Ganhamos grana! Abarrotamos os bancos e seguimos navegando.
Mas, daí, em alguma curva começamos a repetir, repetir, repetir, e a ficar 
tudo igual, igual, igual. Demorou, mas chegou um certo desânimo existencial, 
um desencanto, começou a faltar "matéria prima", e tudo ficou cinza, reto 
e previsível. E cá estamos nós hoje perguntando: como se faz agora? 
Pô, muito mais problemas pra resolver!
Mas acabou a paciência, a velocidade de tudo quadriplicou e ja não temos 
nem mais onde gastar o "nosso din din" porque todos os lugares estão 
entupidos de lixo e produtos e nosso dinheirinho não está servindo mais para nada, nem para resolver os problemas. É, acabou-se a mente lógica, stopida, 
fim da linha! Nada mais tem começo meio e fim, nada mais é linear, a natureza foi conquistada e a explicação já não serve nem pra boi dormir!
Tá tudo bem roxo! Realidade virtual meu irmão, virtualidade sem virtuosos, 
ou virtuozzis. A mente está noutra vibração, então vem essa sensação do labirinto. Então,já que entramos no labirinto vamos atras do minotauro e 
nem precisa ir muito longe que ele já se mostra.
Está dentro! Agarrado na velha lógica, na velha forma de pensar os produtos, sim...os produtos. Baita produção de porcaria(s). Para que servem? 
A quem servem? Bom, mas a questão é encarar o minotauro, talvez apareça algum sentido.
Toda abertura facilita a mudança, tudo passa mais fácil quando a porta está aberta. Abrir nesse contexto significa coragem para parar, simplesmente 
parar, como se pudessemos morrer agora,    p  a  r  a  r   .
E podemos! Sair do mecânico, sair da esteira de produção pessoal, significa apenas que aquele produto não será comprado. Que temos escolhas!
Abraços

Edu