JOGO ASTROLOGICO

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Pelotas 2012

Pelotas 2012

Oficina em Pelotas

Oficina em Pelotas

Em Pelotas 2012

Em Pelotas 2012

Pelotas 2012

Pelotas 2012

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

LUA CHEIA DE YODS


Reparem nos aspectos que estão constelados no mapa da próxima lua cheia.
Me chamou muita atenção a quantidade de Yods(dedo de deus) que apontam
para a Lua em Gêmeos, impressionante!
O Yod é uma configuração de 2 quincôncios(150 graus) e 1 sextil(60 graus).
Entre suas características pode-se notar uma extrema abertura e amorosidade
que flui na pessoa que o possui. Porém também é comum um desligamento,
uma apatia, uma conexão não muito prática nem objetiva. É preciso uma
clara focalização e uma vontade muito determinada para podermos lidar
com esse aspecto.
O Yod traz a responsabilidade pessoal de alterar um padrão de muitos anos,
muitos kalpas, muitas vidas....
Portanto quando aparecem tantos yods num mapa de lua cheia, fica evidente
o trabalho coletivo de "iluminar os sentimentos", ou ao menos não se opor
completamente àquilo que se sente.
A Lua em Gêmeos é a alma mais leve e descompromissada do zodíaco, tem
a flexibilidade necessária para viver as verdades e as mentiras.
Será necessário comunicarmos muitas coisas, saber falar, saber dizer, saber
trocar e contatar.
Nada disso vem acontecendo com a imprensa pública. Há um descaso, uma
avassaladora quantidade de desinformação em todas as áreas e isso tudo
fica mais óbvio com a presença de Júpiter retrógrado e lilith no mesmo signo
de gêmeos. Muita porcaria circula pelos canais sutis do intelecto, muita
bobagem e isso tudo traz muita dúvida e desassossêgo.
A base do Yod é Plutão/Marte em Capricórnio e Saturno/Vênus em Escorpião.
Isso pode trazer a necessária seriedade e profundidade que precisamos para
sobreviver num mar de superficialidades sem sentido.
Também Marte e Vênus envolvidos falam da necessária harmonização nas
relações  afetivas, do masculino com o feminino. Integrar a raiva e a agressão
com a sensualidade, o amor, novos valores.
Muito forte essa relação do feminino/masculino - Sol/Lua/Lilith, Marte/Vênus.
Trazer a tona Lilith e sua visceralidade, talvez com uma ajudinha de Júpiter e sua
magnitude. Comunicar tudo isso a partir da experiência pessoal, trocar com os
Amigos essas experiências, tudo isso vai criando uma camada de consciência
diferenciada. Vamos navegando com pouco vento mas em frente na espiral!
Que a Lua seja bem cheia de tudo!!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ensaio Saturno em Escorpião




Por que existe conflito entre sexo e ego? Porque o sexo é algo em sua vida em que você não pode ser egocêntrico, em que o outro se torna mais importante do que você. Num relacionamento de amor, o outro se torna muito, muito importante, imensamente importante. Você se torna um satélite e o outro o núcleo, e o mesmo está acontecendo com o outro: você se torna o núcleo e ele se torna um satélite. Trata-se de uma entrega recíproca. Ambos estão se entregando ao deus do amor e ambos se tornam humildes.
O sexo é a única energia a lhe dar indícios de que existe algo que voc6e não pode controlar. O dinheiro, a política você pode controlar, os negócios, o conhecimento, a ciência, a moralidade você pode controlar. De alguma maneira, o sexo traz um mundo totalmente diferente: você não pode controlá-lo. O ego é o grande controlador. Ele fica feliz se puder controlar, fica infeliz se não puder controlar. Assim, aí começa um conflito entre o ego  e o sexo. Lembre-se, essa é uma batalha perdida. O ego não pode vencê-la, porque o ego é superficial. O sexo está profundamente enraizado, ele é a sua vida; o ego é apenas a sua mente, a sua cabeça. O sexo tem raízes que se estendem por inteiro, o ego tem raízes somente em suas idéias - é muito superficial, apenas a cabeça.
Dessa maneira quem tentará transcender o sexo? A cabeça tentará. Se você estiver demasiadamente na cabeça, desejará transcender o sexo, porque ele o leva de volta às suas entranhas. Ele não deixa que você fique na cabeça. Todo o resto você pode manejar daí, menos o sexo. Você não pode fazer amor com a cabeça. Você precisa baixar, descer das alturas, aproximar-se da terra.
O sexo é humilhante para o ego; portanto as pessoas egocêntricas são sempre contra o sexo. Elas ficam procurando maneiras de transcendê-lo, mas nunca conseguem. No máximo podem ficar pervertidas. Desde o começo todo o esforço delas está fadado ao fracasso. Você pode fingir que venceu o sexo mas uma subcorrente......você pode racionalizar, encontrar razões, fingir, criar uma concha muito dura a sua volta, mas no fundo a realidade fica intocável. E a causa real explodirá; não se pode ocultá-la, é impossível.
Não vou sugerir que você faça qualquer esforço para transcendê-lo. O que sugiro é justamente o contrário: esqueça de transcendê-lo. Mergulhe nele tão profundamente quanto puder, ame tão profundamente quanto puder. Enquanto a energia estiver presente, mova-se tão profundamente quanto puder, ame tão profundamente quanto puder e faça dele uma arte. Ele não é apenas para ser "feito" - esse é todo o significado de fazer do ato de amor uma arte. Existem mudanças sutis, as quais somente as pessoas que entram com um grande senso estético serão capazes de conhecer. Do contrário, você pode fazer amor durante toda a vida e ainda ficar insatisfeito, porque você não sabe que a satisfação é algo muito estético. Ela é como uma música  sutil brotando da sua alma.
Se por meio do sexo voc6e entrar em harmonia, se por meio do amor você ficar descontraído e relaxado, se o amor não for apenas jogar fora energia, porque você não sabe o que fazer com ela, se não for apenas um alívio, mas um relaxamento, se você relaxar com seu parceiro e ele relaxar com você, se por alguns momentos você se esquecer de quem você é e ficar completamente perdido em repouso, você sairá dele mais puro, mais inocente,mais virgem e terá um tipo diferente de ser -descontraído, centrado, enraizado.
Se isso acontecer, um dia, de repente, ovcê perceberá que a torrente se foi e o deixou muito enriquecido. Você não se lamentará por ele ter ido embora. Você seá grato,porque agora mundos muito mais ricos se abrem. Quando o sexo o deixa, as portas da meditação se abrem. Quando o sexo o deixa, você não fica tentando se perder no outro. Você se torna capaz de se perder em si mesmo. Surge agora um outro munde de orgasmo, o orgasmo interior de estar consigo mesmo. Mas isso surge somente por meio do estar com o outro.
Osho - Amor, Liberdade e Solitude

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

X TEMA faii anddo

E ENTÃO FALANDO DO CONTEXTO DO SÉC XXI INÍCIO DA ERA DE AQUARIO


Estávamos filosofando sobre o consumir, o consumidor e o consumo. De como as coisas foram (ou estão) feitas para consumir!! Estamos vivendo um momento em que tudo se “perdeu”. Uma cultura que se desenvolveu dentro desta era de Peixes +- 2.000 ANOS DE HISTÓRIA E TEMOS UMA SITUAÇÃO DE FALÊNCIA, de completa ingerência do sistema. Um sistema que se auto consome, que se devora a si mesmo. Mesmo que tenhamos desenvolvido uma grande tecnologia desde a Revolução Industrial do séc XIX, o séc. XX se encarregou de explodir tudo literalmente. O terrorismo se fez em todos os campos, da família ao coletivo. Ficou tudo vazio!!

...o que vamos fazer agora neste séc. XXI, neste início de Era? Quem vai fazer? Como vai fazer?

Perguntas importantes que vamos respondendo na medida dos próximos anos...Talvez possamos trocar algumas palavras, por ex: consumo por assumo

Ao invés de consumir por consumir pelo menos assumir o que consome.

Assumir aquilo que se quer!

Assumir aquilo que se tem!

Assumir aquilo que se busca

Assumir aquilo que se é!

Sair daquela condição viciada de dependência do outro, do sistema, do trabalho, do dinheiro, da família.

Não ficar esperando que algo aconteça e enquanto não acontece ir gastando o salário que já nem sabe porque se ganha!!

Assumir...assumir-se, aceitando a dor da rejeição kironiana que isso causa, admitindo um amadurecimento emocional que pressupõe afirmar-se e também aceitar-se, aceitar o outro - A ACEITAÇÃO.

A aceitação, não como sinônimo de resignação, a afirmação não como sinônimo de imposição.

Começar essa nova era aquariana integrando as 2 últimas(eras (Peixes e Áries), os 4.300 anos que já se passaram e que estão acumulados na memória, usar a memória, “ser” a memória, estar vivo com a consciência ativa, estar vivo de forma integral, estar vivo e afim da vida!!

Entrar no novo com a sensação da Liberdade. Sair do sonho pisciano, antigo, da liberdade utópica. Perceber a realidade mais abrangente, sair da “rasa razão” imediatista, pragmática, laboratorial virginiana ser simbólico, sagitariano, reverter a ética mundana para uma ética sagrada “sagrar-se”, com-sagrar-se.

O símbolo é necessário, o símbolo pode trazer de volta a vida perdida na realidade estanque do fazer para consumir. O Símbolo pode trazer de volta o trabalho com propósito, o trabalho abrangente, o trabalho enraizado. A consciência de estar trabalhando a serviço virginiano de um crescimento coletivo aquariano.

Para a construção do coletivo é vital que se possa incorporar Áries e Peixes, a afirmação e a aceitação, caso contrário se cai numa complexidade (virgem-libra) sem fim nas relações e especializações inúteis. Como??? Com exercício terapêutico com exercício da dor e do perdão. Com o exercício da morte e do renascimento, plutão, casa 8. Ressacralizar a morte e o morrer. Se não morrermos um pouquinho mais conscientes jamais nasceremos conscientes.

quinta-feira, 5 de julho de 2012



Gerou muita especulação essa questão da profecia Maia 
do fim do mundo.
De 2012 ser o momento divisor de consciência e tudo mais.
Pelos acontecimentos experiências que vejo ao meu redor 
e que sinto em mim mesmo percebo um pouco melhor essa 
profecia. Ultimamente conversando com muitos amigos, 
compactuamos de um sentimento semelhante de "fim de mundo". 
Um sentimento de esgotamento, de completo enjôo, uma certa
náusea daquilo que se apresenta como realidade. Como se não 
houvesse mais espaço, uma claustrofobia, uma estagnação 
completa de movimento, uma repetição interminável de um
vazio sem sentido nenhum. E estou falando aqui de um aspecto 
psicológico, não estou analisando apenas os movimentos 
concretos do mundo, tecnologia, oportunidades de trabalho, 
 novas fontes de estudo etc. Estou me referindo a um 
esgotamento, a um "fim de mundo" psíquico, ou energético, 
o final de uma onda de consciência. Sabe quando parece que 
você não cabe mais numa determidada roupagem, num tipo de 
residência. Fiquei pensando se não é isso que acontece quando 
 se está indo embora do planeta, a proximidade da morte deve 
ter algo parcecido, talvez uma sensação assim de, exagerando:
 não me identifico  com mais nada que aparece em meios de 
comunicação, em eventos sociais, em partidos políticos, em 
movimentos musicais, em cursos de graduação, em convites
religiosos. 
É esse esgotamento de espaços, esse abuso de desperdício, de 
produtos, de relações anti ecológicas, essa devastação ética, 
que associo ao fim de mundo. É um final energético! E não é 
uma ou duas pessoas que vivenciam isso, são muitas.
E isso me dá essa sensação de final, de término de uma onda. 
É muito claro, muito evidente para quem está aberto ao processo. 
Bom, e daí?
Daí entra a individualidade de cada um, como cada ser humano 
consciente vai agir na prática. Exige uma postura corajosa,
muito focada e responsável mesmo.
É preciso saber parar! E parar pode significar perder alguma coisa, ressignificando a palavra perder. Parar de manter imagens, parar
de consumir porcaria, parar de se relacionar pela metade, parar de 
comer veneno, parar de se mover sem propósito, parar de rezar sem
fé e de pedir sem querer....uma lista imensa vai por aí.
'Talvez seja necessária uma postura mais madura, do tipo: topo 
entrar num movimento de ir adiante com mais consciência, topo 
ultrapassar a minha vergonha de ser criticado porque resolvi ser 
alternativo, não estou sendo alternativo, estou sendo gente e , 
como diz Caetano: Gente é pra brilhar e não pra morrer de fome!
A propósito você já se alimentou hoje?
Então que os Maias possam entrar em banda mais larga em nossas 
consciências, sigamos juntos e fortes.
Abraços
Du

domingo, 17 de junho de 2012




Parece que as relações não tem regras definidas mesmo, nem forma,
nem padrão, um ritmo, nem jeito nehum. Mesmo que socialmente
exista um ritual a cumprir, e quase todos o cumprem, relacionar-se
é ainda uma arte indefinida, incerta e sem controle algum.
Nascemos, crescemos e morremos, e é isso.
Nesse meio tempo nos relacionamos e o tempo cronos é a medida de
todas as coisas, todos os encontros, todo o andamento.
Para onde estamos indo?
Em algum momento paramos, olhamos ao redor, olhamos
para próximo e para longe de nós. O tempo faz isso acontecer, é imperativo,
não interessa quando, mas em algum momento olhamos. Neste momento
algo se mexe, algo fala, ou grita. Ficamos parados! Saimos do repetitivo
mecânico no simples ato de parar.
E as formas de estar relacionando-se são infinitas, podemos ver a nossa
adequação ao socialmente aceito, ao critério cultural do momento,
a nossa anulação mascarada de muitos compromissos, agenda repleta,
compromissos, sim compromissos dão idoneidade, justificam a alienação.
Podemos também enxergar nossa rebeldia, somos contra tudo que existe,
do jeito que existe, agredimos a alguém, ao sistema do jeito que ele está,
batemos de frente, somos originais!
Quem sabe passamos a enxergar mais de perto a precocupação
que temos com uma imagem, o medo de sermos banidos do meio, sim podemos
ser marginais. Mantemos os rituais não porque acreditamos mas por medo mesmo.
Assim, que relações são essas? Com quem nos relacionamos?
Sim, claro, somos generosos, ajudamos a todos, amamos muito nossos parceiros,
somos bons! Qual é a dúvida? Porque não podemos continuar como estamos,
qual é o erro? 
Podemos, podemos, podemos continuar da forma que for, essa é a questão!
Não há erro em lugar algum. Quando damos uma parada, iniciamos um outro
olhar, esse é o ponto, esse é o mistério, porque paramos? O que nos faz olhar
diferente e reavaliar não está associado a erro ou acerto, aliás talvez seja
para isso, sair desse certo ou errado e experimentar algo que se está sentindo.
Porque não podemos? Quem não deixa?
Em algum momento é preciso ir um pouco mais fundo, mais adiante no processo.
Quando percebemos em nós uma vontade genuína, realmente comprometida,
um real interesse conosco, também contribuímos muito para o coletivo.
Podemos estar vivendo agora algo confuso, intenso, amedrontador, é um
momento cheio de mistérios e questões que não sabemos direito onde podem
dar. É como uma inquietação, antes a pouco tempo atrás pareciamos tão
seguros e tão definidos em alguma escolha, em alguma relação, em algum
trabalho. Mas, agora tudo está em stand by, perdemos um pouco do controle
que achávamos que tinhamos, tudo parece ter ganho vida própria.
Bem, esta é uma condição deste agora, lidar melhor com aquilo
que se apresenta, ter um entendimento mais amplo, senão corremos o risco
de não termos mais escolhas.
Escolhemos e somos escolhidos......



Hoje lendo Trungpa falando sobre terapias e meditação percebi como é forte a fuga e o auto engano em nossa vida diária, no cotidiano. Muitas vezes usamos a terapia e a meditação como "pastilhas anestésicas"para tirar a dor. Santa ilusão! Nenhuma terapia vai nos salvar da dor. Assim percebi, como protelamos a felicidade! Como nos contentamos com a pouca felicidadezinha oferecida por uma vida ordinária daquelas que tem manual de instruções de como ser feliz, como ser feliz rapidamente.
Usar a terapia ou a meditação para evitar a dor, ou como forma de escolher o jeito fácil de encarar um problema, pode ser a própria armadilha. Armadilha de "achar-se feliz" sem contatar. Sim, quanto mais longe do perigo mais feliz ficamos, será? Mas o que é o perigo?
Ouvi dizer que o contrário do amor não é o ódio, é o medo! Mas, que tanto medo é esse que temos? Por quê tanta evitação? Tudo tão conceitual que chega a dar um cansaço. Poderiamos pensar um pouco além, abrir espaço para sentir um pouco mais as coisas, deixar o egoísmo da auto preservação excessiva dar espaço ao risco de ser feliz. Esse risco inclui sentir a dor e o amor juntos. Continuar evitando a vida acontecer é um convite à doença individual e uma contribuição negativa para a normose coletiva. Fazer terapia como forma de compreensão e entendimento dá uma outra dimensão aos problemas, pode substituir a anestesia pela vivência, pelo contato. Quando buscamos a anestesia podemos gerar uma "amnésia essencial" que nos distancia de tudo, trazendo uma desconexão repetitiva e aniquiladora.
Ir um pouco mais além do trivial, do sempre igual, pode descortinar um novo mundo. Nossas caravelas rumam à um novo mundo, um mar de dentro, estamos cruzando o oceano da inércia repetitiva de nossos próprios apegos e certezas. Os ventos sopram..... basta içar as velas e mirar o horizonte!
É preciso estar disposto a sacrificar algo sem propósito algum, não existe realidade pronta nem recompensa, ninguém vai nos dizer se somos merecedores. Se queremos ser livres precisamos compreender que liberdade só é liberdade quando é incondicional. 
Bons ventos, bons mares e boa visão do novo mundo!.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

QUL É A PRESSA??





Ontem fiz uma coisa que gosto muito....
pegar o trem para POA apenas com a roupa
do corpo, a carteira de identidade, o celular
e um troquinho básico para passagem e um
lanche.
Sensação de liberdade boa senti. E mais ainda,
estava indo a um grupo de meditação aberto
e gratuito, estar com as pessoas num ambiente
de crescimento e qualidade de relações.
Bom, só tinha que vir agradescendo a toda a
existência.
Não tinha outra coisa a fazer senão ir....estar...
e vir...
percebi que estava numa outra relação com


o tempo e com o espaço.
Daí que resolvi escrever.
.....................................
Coisa mais boa ter tempo!
Tempo para viver o que se apresenta,
tempo para esperar,
para trabalhar naquilo que se gosta.
Tempo de contemplar as cores,
o preto e o branco,
tempo para ficar cinza por dentro e por fora.
Tempo para caminhar na rua e olhar o que se passa.
Poder estar disponível no tempo em que se está.


Estar, sem pressa de ir para não sei aonde.


Tempo de não ambicionar necessidades alheias.


Atender a um chamado de um Amigo,
de um cliente, de um familiar, de qualquer situação


que chama. Ir ao encontro, tempo para falar ao


telefone e ouvir.
Como é bom ter tempo!
Ter a possibilidade de reduzir ou acelerar
de acordo com o que se percebe.
Tempo para ver e sentir o verde ao seu redor,
ouvir o vento no meio da urbe lóki.
Poder pegar um bus, um trem, descer e colocar o


pé firme no chão do caminho.
Tempo para entrar numa loja e comprar o que


se precisa e não comprar o que não se precisa.
Olhar uma vitrine e admirar tudo o que ali se


mostra e tempo de saber que pouco se precisa.
O tempo de entrar no banco e ver o saldo
totalmente vinculado à qualidade de nosso tempo.
Trabalhar com vontade e qualidade usando


todo o tempo que se pode, sem a sensação
de que precisamos parar ou que não é hora,
ou que não vai dar.
Que bom ter tempo!
Poder estar em paz com a Vida que se apresenta.


Ter tempo para a doença, ficar amigo do ócio, o cio.


Ter tempo para poder morrer em paz e consciente


e em Casa, algo que não tem preço.
Olhar o tempo se apresentando um estados mentais


intensos e difíceis. Ver-se perdendo o equílibrio e


caindo em profundidade para dentro dos abismos da


psique ....ver-se.
Que maravilha a simples possibilidade do desespero


e da angústia porque foram sentidas e introjetadas,


não passaram ilesas.
A bondade fundamental de se estar digno perante


o tempo que passa.
Como é bom ter tempo!
Só se tem tempo quando se está vivo, bem Vivo!
Quando não se tem tempo se tem ...o quê?
Como se pode ter o tempo...se ele passa...


tão rápido?
Como é bom ter tempo!
Ver o tempo passar, ver o tempo andar,
ver o tempo ir....
Assim saber e não saber, poder andar
por qualquer lugar sem tempo.
Situar-se nas situações sem tempo.
Ter tempo para todas as situações sem tempo.
Qual é a pressa?

terça-feira, 20 de março de 2012

ALÉM DE NÓS ...TODOS





Quando você inicia a fazer corelações significativas no

seu dia a dia, começa a atribuir significados a eventos

fazendo associações subjetivas, você está ampliando

consideravelmente o seu próprio potencial de

cosnciência. Em astrologia se diria que está ampliando

a consciência pessoal (casa 9),incorporando no sistema

(casa 10) e cosequentemente desenvolvendo a

consciência coletiva (casa11).
Quando estes significados se tornam conscientes pelo

que eles produzem em termos de sentimentos trazendo

mais clareza daquilo que se sente e produzindo alívio ao

corpo emocional, eles, de alguma forma, tornam-se

reais e são incorporados no sistema (capricornio)

tornam-se praxis e criam segurança (câncer).
Quanto mais aberto para essas sincronicidades, mais

fluência de consciência se estabelece, porém ela precisa

ser experimentada (câncer). Experimentar é vivenciar e

sentir o que acontece dentro, como nos sentimos

internamente.
A partir daí podemos ampliar o significado dos eventos,

dos sentimentos, das reações e dos próprios desejos e

medos. Ficamos mais conscientes de porque fazemos ou

tomamos uma determinada atitude e assim podemos
rever nossa própria postura, decidir com mais clareza.
Sem passar pela exeperiência é muito dificil dizer que

evoluimos, ou mudamos algo em nossa trajetória.

A experiência pode mudar significativamente uma idéia

teórica, uma postura rígida, uma conduta moral e até

mesmo um hábito arraigado a uma tradição cultural.
Bom, para quem está aberto em ver o seu contexto

pessoal, suas relações íntimas, sociais e conexões

cósmicas transpessoais, pode ficar evidente esse

processo de mudança, às vezes não dá para não ver.
Assim coletivamente vamos andando, desmistificando

a vida e a morte, podendo alterar atitudes frente a

situações muitas vezes dramatizadas e

repetitivamente inconscientes, viciadas.
Se você não está passando por algum desassossego,

alguma provocação, não se preocupe-se, tudo vem ao

seu tempo....
Se você está passando por essas situações de

desacomodação, despreocupe-se....está conectado ao

momento coletivo de redefinições, o único barco em

que estamos todos juntos é o nosso planetinha blue,

ainda não descobrimos outro, então naveguemos...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Astrologia Ressignificada

Olhar tudo com um novo olhar.
Quando nos limpamos de velhas "pendengas"
abrimos um espaço com uma energia livre.
Essa energia é fruto de um trabalho silencioso
intenso, um trabalho feito lentamente no decorrer
dos anos.
Pendengas podem ser nossos conflitos mais antigos,
nossos apegos, hábitos que viraram vícios e nos tornaram
superficiais e distantes do "dentro de nós".
Aí vivemos numa "mesmice", num sempre igual medíocre.
Esse estado de torpor auto esquecido resulta em distância
e doença. A doença mais notória é a sensação de normalidade,
nada ameaça o andamento do cronograma, vivemos assim!
Pois quando essas pendengas são ultrapassadas,


tudo se renova.

Com relação a astrologia, podemos vê-la com outros olhos,



sair dos chavões e ficarmos amigos dos nossos símbolos



internos.
Isso cria um espaço interno de confiança que suaviza e anima.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Netuno entrou no seu signo Peixes e faz uma conjunção com

Kíron durante um longo... tempo. Isso vai marcar toda uma

construção arquetípica coletiva. A nossa ferida sagrada das

rejeições estará bem a flor da pele e, quem sabe o amor

universal simbolizado por Netuno, junto com toda a compaixão

que este símbolo propõe nos dê a possibilidade de maior

aceitação dos eventos externos e internos.Viva a conjunção

Netuno /Kíron, viva a possibilidade de sentir nossas dores e

amores.
Seguindo adiante essa conjunção Kíron/Netuno em Peixes
vai dar o que falar e o que sentir.
Como sempre os arquétipos se misturam principalmente
quando estão conjuntos. Kíron enquanto curador ferido
ajuda Netuno a deixar de lado o mundo sutil, os desvios
equivocados da hiper sensibilidade e da negação da matéria.
Ajuda a colocar 4 pés no chão da sua própria vida, encarnando
de vez num corpo de carne e desejos. Sentir dor é a prova
viva de que se existe e, assim, pode-se alimentar o espírito
e seguir viagem.
Por outro lado Netuno pode ensinar à Kíron aceitar as rejeições,
a ver o julgamento do outro não como uma verdade absoluta
sobre si, mas como uma condição de consiência a ser ultrapassada.
Também auxilia Kíron a ultrapassar dogmas de perfeição, de

estética, podendo ser do jeito que se é, sentindo o que se sente,

sem uma esperança neurótica num amanhã melhor.

Relaxar no agora pode significar uma entrega e um respeito ao

que se pode ser no momento.





segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

DOS 48 AOS 51 ANOS - KIRON EM PEIXES

Falam bastante dos ciclos de Saturno, do seu retorno
lá pelos 29 anos.Ok são ciclos de extrema sensibilidade
pelo fato de Saturno significar muito das nossas sombras,
ou pelo menos daquilo que julgamos e muitas vezes
censuramos e reprimimos porque nos traz vergonha e
uma sensação de indignidade.
Sim, Saturno a cada 7 anos nos faz reavaliar nossas
sombras, dar uma outra forma àquilo que repreendemos.
Por isso o seu retorno à posição natal é muito intenso
tomamos contato com um setor difícil dentro de nós.

Bom, mas existem outros ciclos e um dos mais doloridos
mas de grande crescimento psico-espiritual é o retorno
de Kíron quen inicia aos 48 e vai até 51. É nesse período
que muitas situações emocionalmente dificeis acontecem.
É um período que temos de olhar para nossa dor
existencial, por isso experiências intensas acontecem.
É um mergulho, contato com o universo das emoções,
sentimentos e instintos. É hora de deixar o cavalo falar,
ou andar! É exigida uma confiança muito maior do que
de costume, é um atirar-se aos cuidados da sabedoria
da Vida.
Kíron é o xamã, traz de volta a conexão com essa
sabedoria. Ensina através da experiência direta, do
contato e da integração interna com o externo, um
mestre dos símbolos. Faz com que os seus alunos e
aprendizes desenvolvam uma linguagem simbólica em
suas vidas e assim amplia a consciência.
A rejeição é uma de suas maiores causas de aprendizado,
compreender o processo todo da hipersensibilidade
interna, da sensação de abandono e também da intensa
atração e cuidado que inspira, trazendo à tona o
principio da adoção espontânea, ser extremamente
querido e esperado.Nesse processo está contido o
exercício do desapego, a sensação de viajar pela Vida.

Kiron estava em Peixes no início da década de 60, um
período rico demais em todas as áreas da humanidade
que se servia de novas tecnologias nunca antes
experimentadas. Os meios de comunicação, rádio, tv,
cinema avançaram e criaram legiões de aficionados,
verdadeiros dependentes, as primeiras gerações
interconectadas, uma massa de pessoas que viram e
ouviram as mesmas coisas em todo o planeta, uma
unanimidade. Foguetes, estradas, carros,
eletrodomésticos de todos os tipos tudo estava ali nos
anos 60, iniciava assim um tremendo poder que o homem
passava a exercer sobre a natureza . A idade moderna
acontecia a partir de então. Cada vez maior o
tecnologismo e ao mesmo tempo o desenvolvimento da
psicologia, e a abrangência das crenças e devoções de
todos os tipos.

50 anos depois Kíron retorna a Peixes e a geração nascida
nos anos 60 agora está no auge da sua potencialidade.
Essas pessoas que estão entre 48 e 53 anos passam por uma
fase de completa cura. Isso significa reavaliação de posturas
de vida. Tudo o que fazem é questionado em seu sentido
mais profundo. Kiron faz com que se busque vivenciar
mais plenamente tudo em que se está envolvido, isso
implica um contato maior com os sentidos físicos, com os
instintos vitais, sexuais, com o poder da sua Vida. Na prática
pode significar envolvimentos emocionais de todos os tipos
com muito mais noção e percepção da dor, sair
definitivamente da evitação da dor. Passamos a relacionar
o amor e a sua experiência com uma espeçie de dor já sentida
mas só agora compreendida e aceita. Uma dor imensa e
intensa com um espectro de crescimento e expansão de
consciência. Há uma conexão de fé com o que é vivido,
uma real permissão ética, um alargamento de visão através
desse envolvimento.
Então que é um perído muito dificil mas que quando vivido
com o coração aberto cria um vínculo de continuidade,
um link com o futuro e o envelhecimento sustentável
da alma.
Kíron em Peixes neste momento abre os corações e mostra
as ilusões e os ideais que nos entregamos sem perceber
e o sofrimento inútil que tivemos que passar,
além dos sacrifícios longos e ingênuos que nos impusemos.
Pronto agora podemos viver outra faceta disso tudo, fazer
tudo aquilo que abdicamos porque não compreendiamos
nossa própria sombra, agora é um tempo de integração
dessa sombra e isso traz muita vida de volta, muita
energia vital pra a continuidade do processo.
A dor perde o seu poder dramático de intimidação e
protelação dos impulsos vitais. Viva a sabedoria dos
instintos. O inferno pode ser a arrogância desumana
da sublimação dos sentidos físicos, estamos
encarnados, temos corpo....então vamos respeitá-lo.
A compaixão se consrói na própria encarnação, vamos
honrar aquilo que necessitamos para que possamos
ir além dos desejos e medos.
Boas estradas kironianas a todos os mortais!