
deduzir, julgar, sentir e ressentir.
Se não fossem os verbos não teriamos adjetivos.
Existem momentos em que tudo anda naturalmente....
mas, sempre andou.
Dar-se conta do momento é que não costuma ser
natural.
natural.
Onde estamos neste exato momento?
Para onde nos dirigimos? O círculo é grande....
Encontrei uma pessoa amiga que tem apenas mais
alguns meses de vida. Está em estado terminal com
todas as debilidades físicas possíveis, dores e tudo
aquilo que ninguém quer passar.
alguns meses de vida. Está em estado terminal com
todas as debilidades físicas possíveis, dores e tudo
aquilo que ninguém quer passar.
Mesmo assim há algo encantador no processo,
algo que está ali além de tudo, além da pessoa,
além do tempo limitado das horas vividas.
algo que está ali além de tudo, além da pessoa,
além do tempo limitado das horas vividas.
É bem possível que possamos vir a perceber isso
sem a dramaticidade do fim tão próximo. Perceber
o fio condutor no dia a dia pode ser uma forma de
consciência ampliada.
sem a dramaticidade do fim tão próximo. Perceber
o fio condutor no dia a dia pode ser uma forma de
consciência ampliada.
Pode ser um passo em direção a uma espécie de
calma libertadora.
calma libertadora.
Na medida em que ultrapassamos o nosso
encurtamento de visão, muitas vezes atrelado aos
sentimentos e emoções vividos, talvez possamos
relaxar e perceber melhor o nosso próprio
"estado de tempo".
encurtamento de visão, muitas vezes atrelado aos
sentimentos e emoções vividos, talvez possamos
relaxar e perceber melhor o nosso próprio
"estado de tempo".
Saturno como deus do tempo(cronos para os gregos)
estabelece limites, confina o espírito em lugar e
momento definido. Não podemos estar em outro
lugar, não podemos estar noutro momento, aqui e
agora tem nome e endereço.
momento definido. Não podemos estar em outro
lugar, não podemos estar noutro momento, aqui e
agora tem nome e endereço.
Mas, se tiramos o nome e o endereço chegamos
mais próximos,mais perto, porém não reconhecemos,
não identificamos, perdemos a referência e o aqui
e agora mudam de forma,ou perdem a forma.
Sobra algo sem nome e sem espaço definidos.
Mudar a visão para este "novo" aqui e agora
mais próximos,mais perto, porém não reconhecemos,
não identificamos, perdemos a referência e o aqui
e agora mudam de forma,ou perdem a forma.
Sobra algo sem nome e sem espaço definidos.
Mudar a visão para este "novo" aqui e agora
requer um certo trabalho, exige uma desacomodação.
Uma necessidade de contato e envolvimento com
a nossa própria vida, com tudo aquilo que ela propõe,
sem negações convenientes.
Penetre nesse reino e a visão se amplia, ingresse
nesse espaço e toda a "sua realidade" se transfigura.
Uma vez alterados os limites, há uma "mutação espiritual".
A relação com as "coisas existentes" ultrapassa a inércia
repetitiva das certezas aprendidas e engolidas.
A mutação permite um avanço, uma nova respiração!
nesse espaço e toda a "sua realidade" se transfigura.
Uma vez alterados os limites, há uma "mutação espiritual".
A relação com as "coisas existentes" ultrapassa a inércia
repetitiva das certezas aprendidas e engolidas.
A mutação permite um avanço, uma nova respiração!
Tudo passa a ter outra característica, há uma nova
possibilidade,não há o que não possa ser diferente.
A relação com o corpo, a respiração, a fala, o abraço,
o ritmo, a intimidade, o caminhar....
possibilidade,não há o que não possa ser diferente.
A relação com o corpo, a respiração, a fala, o abraço,
o ritmo, a intimidade, o caminhar....
Assim ultrapassamo-nos, já não somos donos de nada,
deixamos a música acontecer e cantamos.....
deixamos a música acontecer e cantamos.....
Besos
Du