JOGO ASTROLOGICO

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Pelotas 2012

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Oficina em Pelotas

Oficina em Pelotas

Em Pelotas 2012

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Pelotas 2012

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Confundir, esquecer, fugir, deixar, falar, pensar,
deduzir, julgar, sentir e ressentir.
Se não fossem os verbos não teriamos adjetivos.
Existem momentos em que tudo anda naturalmente....
mas, sempre andou.
Dar-se conta do momento é que não costuma ser
natural.
Onde estamos neste exato momento?
Para onde nos dirigimos? O círculo é grande....
Encontrei uma pessoa amiga que tem apenas mais
alguns meses de vida.
Está em estado terminal com
todas as debilidades físicas possíveis,
dores e tudo
aquilo que ninguém quer passar.
Mesmo assim há algo encantador no processo,
algo que está ali
além de tudo, além da pessoa,
além do tempo limitado das horas vividas.
É bem possível que possamos vir a perceber isso
sem a dramaticidade
do fim tão próximo. Perceber
o fio condutor no dia a dia pode ser uma
forma de
consciência ampliada.
Pode ser um passo em direção a uma espécie de
calma libertadora.
Na medida em que ultrapassamos o nosso
encurtamento de visão, muitas vezes atrelado aos
sentimentos e emoções vividos, talvez possamos
relaxar e perceber melhor o nosso próprio
"estado de tempo".
Saturno como deus do tempo(cronos para os gregos)
estabelece limites, confina o espírito em lugar e
momento definido. Não podemos estar em outro
lugar,
não podemos estar noutro momento, aqui e
agora tem nome e endereço.
Mas, se tiramos o nome e o endereço chegamos
mais próximos,mais perto,
porém não reconhecemos,
não identificamos, perdemos a referência e o aqui
e
agora mudam de forma,ou perdem a forma.
Sobra algo sem nome e sem espaço definidos.
Mudar a visão para este "novo" aqui e agora
requer um certo trabalho, exige uma desacomodação.
Uma necessidade de contato e envolvimento com
a nossa própria vida, com tudo aquilo que ela propõe,
sem negações convenientes.
Penetre nesse reino e a visão se amplia, ingresse
nesse espaço e toda a "sua realidade" se transfigura.
Uma vez alterados os limites, há uma "mutação espiritual".
A relação
com as "coisas existentes" ultrapassa a inércia
repetitiva das certezas aprendidas e engolidas.

A mutação permite um avanço, uma nova respiração!
Tudo passa a ter outra característica, há uma nova
possibilidade,não há o que não possa ser diferente.
A relação com o corpo, a respiração, a fala, o abraço,
o ritmo, a intimidade, o caminhar....
Assim ultrapassamo-nos, já não somos donos de nada,
deixamos a música
acontecer e cantamos.....
Besos
Du

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