JOGO ASTROLOGICO

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Pelotas 2012

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Oficina em Pelotas

Oficina em Pelotas

Em Pelotas 2012

Em Pelotas 2012

Pelotas 2012

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quarta-feira, 5 de junho de 2013



Quando a gente vive um período assim longo de incertezas, inseguranças,
mudanças radicais de visão de mundo, alta velocidade de transformações
estruturais e mentais, ficamos com uma espécie de "labirintite comportamental".
Andamos em círculos quadráticos elípticos, ou seja, sem direção nem sentido definidos.
Bom, e daí? Será que não foi sempre assim mesmo?
Pois é, parece que não. Diz que na época do cartesianismo, das desconexões globais, daquela ciência achatada de lógica e metodologia linear, da conquista 
da natureza,diz que ali tudo tinha uma explicação!
Pasmem, alguém explicava que tinha um certo e um errado! Era um tempo 
de muita segurança, claro, bastava aprender como fazer e pronto, estava 
tudo resolvido. E tudo parecia tão complexo, saber resolver o problema trazia 
a redenção. Tudo tinha começo meio e fim, havia um mundo que funcionava!
E a década de 60 do séc. XX foi o máximo, cientifizamos, ou cientifizemos 
 tudo em técnica.Tudo numa grande esteira de produção, do intelecto à 
cultura num piscar de olhos. Descobrimos os produtos! Ganhamos grana! Abarrotamos os bancos e seguimos navegando.
Mas, daí, em alguma curva começamos a repetir, repetir, repetir, e a ficar 
tudo igual, igual, igual. Demorou, mas chegou um certo desânimo existencial, 
um desencanto, começou a faltar "matéria prima", e tudo ficou cinza, reto 
e previsível. E cá estamos nós hoje perguntando: como se faz agora? 
Pô, muito mais problemas pra resolver!
Mas acabou a paciência, a velocidade de tudo quadriplicou e ja não temos 
nem mais onde gastar o "nosso din din" porque todos os lugares estão 
entupidos de lixo e produtos e nosso dinheirinho não está servindo mais para nada, nem para resolver os problemas. É, acabou-se a mente lógica, stopida, 
fim da linha! Nada mais tem começo meio e fim, nada mais é linear, a natureza foi conquistada e a explicação já não serve nem pra boi dormir!
Tá tudo bem roxo! Realidade virtual meu irmão, virtualidade sem virtuosos, 
ou virtuozzis. A mente está noutra vibração, então vem essa sensação do labirinto. Então,já que entramos no labirinto vamos atras do minotauro e 
nem precisa ir muito longe que ele já se mostra.
Está dentro! Agarrado na velha lógica, na velha forma de pensar os produtos, sim...os produtos. Baita produção de porcaria(s). Para que servem? 
A quem servem? Bom, mas a questão é encarar o minotauro, talvez apareça algum sentido.
Toda abertura facilita a mudança, tudo passa mais fácil quando a porta está aberta. Abrir nesse contexto significa coragem para parar, simplesmente 
parar, como se pudessemos morrer agora,    p  a  r  a  r   .
E podemos! Sair do mecânico, sair da esteira de produção pessoal, significa apenas que aquele produto não será comprado. Que temos escolhas!
Abraços

Edu

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