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Pelotas 2012

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

ACADÊMICOS DE SHIVA!!

Aí Plutão chega!!
Inicia pela manhã, lentamente acordando, espreguiçando e vem vindo.
Se ele está chegando é porque foi chamado, requisitado pelo povo do interior.
Quando se aproxima vai se sentindo um cheiro estranho, uma calma um pouco diferente e
um silêncio que faz ouvir a batida do coração em meio ao vazio de onde nos encontramos.
O corpo se espreme e sente o apelo da densidade, diferente do peso saturnino, mais gelado e duro, a presença de Plutão é sentida como um amassamento, uma espécie de cola que vai unindo tudo, vai envolvendo tudo até que não há mais nenhum furinho, nenhuma escapatória, nenhum alento, nehum engano, ele está ali....presente!

Daí inicia o contato real, com a "coisa" que precisa ser encarada e não interessa se você aprendeu algosobre destemor, sobre distanciamento....ele vai fazer você esquecer por um momento disso para ter certeza de que conectou com o objeto que traz aquilo que precisa ser visto e sentido, profundamente sentido!
Quando isso é sentido, algo acontece e começa uma limpeza profunda que vai se mexendo e mexendo até ir saindo levando o que precisa ser levado.

Ao mesmo tempo inicia uma visão mais nítida de um processo emocional que não aparecia antes,
nublado por uma carcaça de suposições e certezas pré-fabricadas que, presunçosamente, conduziam a uma forma rígida de ser e estar para as coisas cotidianas dessa vida e talvez de muitas.
Ao invés de sentir uma culpa mesquinha, uma pre-ocupação velha, vai se tendo contato com um sentimento de vulnerabilidade explícito e muito real, uma dor estranha que parece lavar a consciência.
Algo que vai deixando a alma mais leve, mas não pela fuga e sim pelo contato com o amassamento emocional, com a profundidade daquilo que precisa ser sentido.
Aí, aos poucos vai se entendendo melhor o sentimento de impotência que todos temos em relação ao outro, aquela sensação de que por mais que se diga, se fale, se faça, se pense, se preocupe com uma outra pessoa ou com alguma situação que está relacionada a alguém, não podemos alterar a vida do outro, o viver do outro na sua profundidade. Isso pode ser uma chave, uma grande saída de um labirinto mental e emocional antigo mantido nas sombras de forma covarde e imatura, muitas vezes por uma mente que foi educada e aprendeu a suprimir e se esquivar de situações perigosas e intensamente emocionais e que aprendeu a engordar o cérebro.
Então quando Plutão chega se descobre que maior capacidade cerebral, definitivamente não quer dizer maior consciência!
E que, só o contato real pode ser realmente compreendido e consequentemente ensinado, passado com veracidade.
Aí assim reaparece algo que sempre esteve ali e que é destemido por natureza porque tem a natureza do respeito.
Aparece um ser resgatando a sua inteireza humana, com menos julgamento e pavor, com mais conexão e sentido porque sentiu, ressentiu e integrou uma natureza que havia perdido.
Eis aí o poder, a possibilidade do Eu posso! Não com a carga do orgulho, mas com a mansidão do auto respeito.
Desgostar de algumas atitudes que temos pode ser o primeiro passo, ou indício de que Plutão está por perto, a partir daí nos devolvemos ao sentir! Isso aparece naquele momento em que queremos entrar na pele do outro, ser o outro porque cansamos de nós mesmos, daquilo que habitualmente chamamos de eu. Surge uma dor de estar preso em si mesmo e de não conseguir atingir o outro, ou o que o outro é. Este é um momento de reconexão!
Plutão nos entrega de volta o contato com uma confiança básica, a confiança necessária diante da morte e do morrer e da vida e do viver!

Beijo e Abraço Vivo
Du

2 comentários:

Anônimo disse...

Eduardo,
Estou acompanhando o blog e adorando os textos.

Parabéns, que maravilha!

Shana

Anônimo disse...

Oi Edu , acheibem legal o teu texto, desecreves com sensatez certos sentimentos interiores que estão ali , porém dificeis de compreender.

Abraço

Fárida Romero