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Pelotas 2012

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

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De quando em vez a liberdade assusta.
Alguém por aí quer ser livre, ou acha que já é?
Você busca a liberdade? Difícil essa questão né!
Implica em desenvolvimento de consciência,
em noção de igualdade, em percepção
de
diferenças.
Necessita de cuidado emocional, capacidade
desoltura, coragem para sentir solidão, vazio.
Esses tempos falando com um amigo ele me
disse:
Trabalho para ser livre, para ter minhas coisas,
para não depender de ninguém. Perguntei:
Só pra isso? E ele colocou: E para contribuir
com o todo, fazer a minha parte dentro da
sociedade.
Achei legal essa história de contribuir e até
lembrei da música do Raulzito....eu devia
estar contente por ter
conseguido um
emprego e ser o dito cidadão respeitado

que ganha 4 mil cruzeiros por mes, mas
confesso abestalhado que eu estou
decépciónado
....fiquei
pensando no assunto.
Daí que veio a necessidade de
compreender
melhor
essa liberdade. Pensei, será que sou
livre?
Pensei nessa questão da dependência,
de como dependemos uns dos outros, ao
mesmo tempo que não queremos
isso, incrível
esse atagonismo, essa oposição de
necessidades.Talvez a gente confunda
autonomia com liberdade, aprendemos
pela
catequese paterna e social que não devemos
incomodar
ninguém e que depender é incomodar.
Os "outros" não tem
obrigação nenhuma com a
nossa condição, com o que fizemos
da nossa Vida.
Que coisa isso hein!?
Daí nos arrebentamos para não dar trabalho
para ninguém e acabamos
achando que tem que
ser assim mesmo, afinal sempre foi assim.
E passamos a agir assim também, não queremos
dependentes,
nos afastamos de algo que possa
ser pegajoso, que nos tire a tão almejada
liberdade pessoal ou autonomia.
Nossa, que
autonomia curta, que liberdade efêmera!
Já está na hora!! Vamos embora!! "Eles" querem
descansar, não podemos ficar incomodando.
Como dizia minha oma alemã
Hálo Schnell!!
Essa solidão do não contato, da hora marcada
para parar é a mais ruinzinha, estamos com as
pessoas mas não estamos ao mesmo tempo.
Há um sentimento velado de inadequação
constante que mina a nossa energia vital e os
nossos relacionamentos.
Passamos a viver numa
superficie límbica, um limbo relacional.
Tudo muito certinho, conveniente....
pero no mucho satisfatório!
É, talvez isso seja autonomia, conduzir a vida
pela própria cabeça,
poder ir e vir de acordo
com nossa necessidade, comprar o que se precisa
ou quer, pegar, largar, levantar quando queremos,
dormir na hora em
que determinamos,ter isso,
ter aquilo. Uma autonomia e tanto!
Liberdade pode ter outra conotação, vai um pouco
mais além.
Pode ter a ver com "liberdade de si mesmo",
em como podemos
ser livres, até mesmo desse
autônomo.Investigando quem é ele!
Quem sabe a liberdade implique em largar a
autonomia?
Em entrar em contato com nossos estados anímicos
lunares e
quem sabe fortalecê-los, no sentido de
suportarmos a própria
liberdade. Sim, porque no
momento em que buscamos seriamente
a liberdade
vamos encarar a solidão. Fico imaginando como seria
liberdade sem encarar a dor?? Não que liberdade tenha
que ter dor
e sofrimento, nada disso. Mas a dor me
parece inerente ao processo,
tem a ver com desapego,
com soltar, largar, deixar ir....e esse
exercício é
duro cumpadre! Que liberdad quieres?
É uma espécie de exercíco de perceber a
inacescibilidade. De não se conseguir atingir o outro
ou de se ver assim, inacescível
ao outro. Isso dói
absurdamente, como um sentimento de
impotência,
não alcançamos algo e isso nos leva'muito além da
frustração pessoal....nos deixa sozinhos!
É, mas, talvez seja a partir desse ponto que podemos
iniciar algo.
Algo que permita uma outra aproximação,
quem sabe mais livre e mais arejada,
talvez até mais
lúcida....
Seja livre....aproxime-se!
Boa caminhada!
Du

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