JOGO ASTROLOGICO

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Pelotas 2012

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Oficina em Pelotas

Oficina em Pelotas

Em Pelotas 2012

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Pelotas 2012

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domingo, 17 de junho de 2012




Hoje lendo Trungpa falando sobre terapias e meditação percebi como é forte a fuga e o auto engano em nossa vida diária, no cotidiano. Muitas vezes usamos a terapia e a meditação como "pastilhas anestésicas"para tirar a dor. Santa ilusão! Nenhuma terapia vai nos salvar da dor. Assim percebi, como protelamos a felicidade! Como nos contentamos com a pouca felicidadezinha oferecida por uma vida ordinária daquelas que tem manual de instruções de como ser feliz, como ser feliz rapidamente.
Usar a terapia ou a meditação para evitar a dor, ou como forma de escolher o jeito fácil de encarar um problema, pode ser a própria armadilha. Armadilha de "achar-se feliz" sem contatar. Sim, quanto mais longe do perigo mais feliz ficamos, será? Mas o que é o perigo?
Ouvi dizer que o contrário do amor não é o ódio, é o medo! Mas, que tanto medo é esse que temos? Por quê tanta evitação? Tudo tão conceitual que chega a dar um cansaço. Poderiamos pensar um pouco além, abrir espaço para sentir um pouco mais as coisas, deixar o egoísmo da auto preservação excessiva dar espaço ao risco de ser feliz. Esse risco inclui sentir a dor e o amor juntos. Continuar evitando a vida acontecer é um convite à doença individual e uma contribuição negativa para a normose coletiva. Fazer terapia como forma de compreensão e entendimento dá uma outra dimensão aos problemas, pode substituir a anestesia pela vivência, pelo contato. Quando buscamos a anestesia podemos gerar uma "amnésia essencial" que nos distancia de tudo, trazendo uma desconexão repetitiva e aniquiladora.
Ir um pouco mais além do trivial, do sempre igual, pode descortinar um novo mundo. Nossas caravelas rumam à um novo mundo, um mar de dentro, estamos cruzando o oceano da inércia repetitiva de nossos próprios apegos e certezas. Os ventos sopram..... basta içar as velas e mirar o horizonte!
É preciso estar disposto a sacrificar algo sem propósito algum, não existe realidade pronta nem recompensa, ninguém vai nos dizer se somos merecedores. Se queremos ser livres precisamos compreender que liberdade só é liberdade quando é incondicional. 
Bons ventos, bons mares e boa visão do novo mundo!.

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