JOGO ASTROLOGICO

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Pelotas 2012

Pelotas 2012

Oficina em Pelotas

Oficina em Pelotas

Em Pelotas 2012

Em Pelotas 2012

Pelotas 2012

Pelotas 2012

domingo, 17 de junho de 2012




Parece que as relações não tem regras definidas mesmo, nem forma,
nem padrão, um ritmo, nem jeito nehum. Mesmo que socialmente
exista um ritual a cumprir, e quase todos o cumprem, relacionar-se
é ainda uma arte indefinida, incerta e sem controle algum.
Nascemos, crescemos e morremos, e é isso.
Nesse meio tempo nos relacionamos e o tempo cronos é a medida de
todas as coisas, todos os encontros, todo o andamento.
Para onde estamos indo?
Em algum momento paramos, olhamos ao redor, olhamos
para próximo e para longe de nós. O tempo faz isso acontecer, é imperativo,
não interessa quando, mas em algum momento olhamos. Neste momento
algo se mexe, algo fala, ou grita. Ficamos parados! Saimos do repetitivo
mecânico no simples ato de parar.
E as formas de estar relacionando-se são infinitas, podemos ver a nossa
adequação ao socialmente aceito, ao critério cultural do momento,
a nossa anulação mascarada de muitos compromissos, agenda repleta,
compromissos, sim compromissos dão idoneidade, justificam a alienação.
Podemos também enxergar nossa rebeldia, somos contra tudo que existe,
do jeito que existe, agredimos a alguém, ao sistema do jeito que ele está,
batemos de frente, somos originais!
Quem sabe passamos a enxergar mais de perto a precocupação
que temos com uma imagem, o medo de sermos banidos do meio, sim podemos
ser marginais. Mantemos os rituais não porque acreditamos mas por medo mesmo.
Assim, que relações são essas? Com quem nos relacionamos?
Sim, claro, somos generosos, ajudamos a todos, amamos muito nossos parceiros,
somos bons! Qual é a dúvida? Porque não podemos continuar como estamos,
qual é o erro? 
Podemos, podemos, podemos continuar da forma que for, essa é a questão!
Não há erro em lugar algum. Quando damos uma parada, iniciamos um outro
olhar, esse é o ponto, esse é o mistério, porque paramos? O que nos faz olhar
diferente e reavaliar não está associado a erro ou acerto, aliás talvez seja
para isso, sair desse certo ou errado e experimentar algo que se está sentindo.
Porque não podemos? Quem não deixa?
Em algum momento é preciso ir um pouco mais fundo, mais adiante no processo.
Quando percebemos em nós uma vontade genuína, realmente comprometida,
um real interesse conosco, também contribuímos muito para o coletivo.
Podemos estar vivendo agora algo confuso, intenso, amedrontador, é um
momento cheio de mistérios e questões que não sabemos direito onde podem
dar. É como uma inquietação, antes a pouco tempo atrás pareciamos tão
seguros e tão definidos em alguma escolha, em alguma relação, em algum
trabalho. Mas, agora tudo está em stand by, perdemos um pouco do controle
que achávamos que tinhamos, tudo parece ter ganho vida própria.
Bem, esta é uma condição deste agora, lidar melhor com aquilo
que se apresenta, ter um entendimento mais amplo, senão corremos o risco
de não termos mais escolhas.
Escolhemos e somos escolhidos......

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