Gerou muita especulação essa
questão da profecia Maia
do fim do mundo.
De 2012 ser o momento
divisor de consciência e tudo mais.
Pelos acontecimentos
experiências que vejo ao meu redor
e que sinto em mim mesmo percebo um
pouco melhor essa
profecia. Ultimamente conversando com muitos
amigos,
compactuamos de um sentimento semelhante de "fim de
mundo".
Um sentimento de esgotamento, de completo enjôo, uma certa
náusea daquilo que se apresenta como realidade. Como se não
houvesse mais espaço, uma
claustrofobia, uma estagnação
completa de
movimento, uma repetição
interminável de um
vazio sem sentido nenhum. E
estou falando aqui de um aspecto
psicológico, não estou analisando apenas
os movimentos
concretos do mundo, tecnologia, oportunidades de trabalho,
novas fontes de estudo etc. Estou me referindo a um
esgotamento, a um "fim
de mundo" psíquico, ou energético,
o final de uma onda de consciência.
Sabe quando parece que
você não cabe mais numa determidada roupagem, num
tipo de
residência. Fiquei pensando se não é isso que acontece quando
se está indo embora do planeta, a proximidade da morte deve
ter algo
parcecido, talvez uma sensação assim de, exagerando:
não me identifico
com mais nada que aparece
em meios de
comunicação, em eventos sociais, em partidos
políticos, em
movimentos musicais, em cursos de graduação, em convites
religiosos.
É esse esgotamento de
espaços, esse abuso de desperdício, de
produtos, de relações anti ecológicas,
essa devastação ética,
que associo ao fim de mundo. É um final energético! E não
é
uma ou duas pessoas que vivenciam isso, são muitas.
E isso me dá essa sensação
de final, de término de uma onda.
É muito claro, muito evidente para quem
está aberto ao processo.
Bom, e daí?
Daí entra a individualidade
de cada um, como cada ser humano
consciente vai agir na prática. Exige uma
postura corajosa,
muito focada e responsável mesmo.
É preciso saber parar! E
parar pode significar perder alguma coisa, ressignificando a palavra perder. Parar de
manter imagens, parar
de consumir porcaria, parar de se relacionar pela metade,
parar de
comer veneno, parar de se mover sem propósito, parar de rezar sem
fé e de
pedir sem querer....uma lista imensa vai por aí.
'Talvez seja necessária uma
postura mais madura, do tipo: topo
entrar num movimento de ir adiante com
mais consciência, topo
ultrapassar a minha vergonha de ser criticado porque
resolvi ser
alternativo, não estou sendo alternativo, estou sendo gente e ,
como diz
Caetano: Gente é pra brilhar e não pra morrer de fome!
A propósito você já se
alimentou hoje?
Então que os Maias possam
entrar em banda mais larga em nossas
consciências, sigamos juntos e
fortes.
Abraços
Du
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